Por muito tempo o material de “sobra” de residências e indústrias tinha uma nomenclatura, ou ainda, era conhecido como “lixo”, essa nomeação juntamente com esse significado equivocado alongou-se durante décadas.
Felizmente como tudo muda com o passar do tempo, a expressão “lixo” também ganhou novo conceito, ramifica-se em 3 significados o material de sobra: lixo, rejeito e resíduo. Saber a diferença entre lixo, rejeito e resíduo proporciona uma gestão eficiente e de qualidade.
Qual a diferença entre lixo, resíduo e rejeito?
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) define o lixo como os restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis, podendo se apresentar no estado sólido e líquido, desde que não seja passível de tratamento.
Resíduo então é tudo aquilo que pode ser reutilizado e reciclado e, para isto, este material precisa ser separado por tipo, o que permite a sua destinação para outros fins. Podem ser encontrados nas formas sólida (resíduos sólidos), líquida (efluentes) e gasosa (gases e vapores).
O rejeito é um tipo específico de resíduo, onde quando todas as possibilidades de reaproveitamento ou reciclagem já tiverem sido esgotadas e não houver solução final para o item ou parte dele e, portanto, as únicas destinações plausíveis são encaminhá-lo para um aterro sanitário licenciado ambientalmente ou incineração, que devem ser feitas de modo que não prejudique o meio ambiente.
Para onde destinar corretamente o lixo, rejeito e resíduo?
Uma das formas de destinar corretamente os resíduos é pela reciclagem, que é o processo de transformação dos resíduos sólidos, que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos.
Qual é a situação do Brasil nos dias atuais em relação aos resíduos e rejeitos?
Mais de 80% do material que vai para aterros poderia ter outra destinação, como por exemplo, a reciclagem e a compostagem. Isso quer dizer que a maior parte daquele material que convencionamos chamar de “lixo”, na verdade poderia ter outros usos, transformando um passivo ambiental em geração de receita, reciclando e reaproveitando itens.
Faça sua parte, produza menos lixo, separe seus resíduos e leve até uma de nossas estações, comece aos poucos.
Pequenas ações tornam-se hábitos!
Taciéli dos Santos – Educadora Ambiental/Bioplanet